segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

de profundis amamus

...serve o presente para informar que, caso notem uma ausência mais acentuada da minha pessoa, nos próximos tempos, não se apoquentem.

O mais certo é estar a foder.

Obrigado e passem bem :)

Curtas

Sabes que o que sinto mais falta, é do teu cheiro.
Sim, o cheiro.
O cheiro da tua pele, o cheiro a ti.
Está entranhado em mim, nas minhas narinas.
Cheira a brisa do mar, ao cheiro da terra molhada, ao cheiro do pão acabado de fazer com a manteiga a derreter, ao cheiro do vinho que ainda está no pipo…
Esse cheiro que me faz lembrar a palavra (a)mar.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Curtas

Muitos o dizem poucos o sentem.
Por isso nos abraçamos com angústia.
Pois todo o homem sabe o que tem, mas não sabe o que isso vale.

Charles Darwin ao som de Pearl Jam

E como no dia 12 de Fevereiro nasceu Charles Darwin, e me esqueci de postar o assinalar da efeméride.
Espero que ninguém se incomode eu postar um dia depois e ao som de Pearl Jam, com o
“Do the evolution”.

"Do The Evolution"

Woo..I'm ahead, I'm a man
I'm the first mammal to wear pants, yeah
I'm at peace with my lustI can kill 'cause in God I trust, yeah
It's evolution, baby
I'm at piece, I'm the man
Buying stocks on the day of the crash
On the loose, I'm a truck
All the rolling hills, I'll flatten 'em out, yeah
It's herd behavior, uh huh
It's evolution, baby
Admire me, admire my home
Admire my son, he's my clone
Yeah, yeah, yeah, yeah
This land is mine, this land is free
I'll do what I want but irresponsibly
It's evolution, baby
I'm a thief, I'm a liar
There's my church, I sing in the choir:(hallelujah, hallelujah)
Admire me, admire my home
Admire my son, admire my clones'
Cause we know, appetite for a nightly feast
Those ignorant Indians got nothin' on me
Nothin', why?
Because... it's evolution, baby!
I am ahead, I am advanced
I am the first mammal to make plans, yeahI
crawled the earth, but now I'm higher
2010, watch it go to fire
It's evolution, baby
Do the evolution
Come on, come on, come on

Pearl Jam

http://www.youtube.com/watch?v=FS69fuCOhTM

O video também está muito bom

Presenças #3

A porta dava directamente para uma sala tenuemente iluminada à luz de velas, aleatoriamente espalhadas. As paredes, inicialmente brancas, apresentavam uma gradação de tom cinzento acastanhado que se propagava até ao tecto, provavelmente devida à utilização continuada de velas e incensos. Um aroma de especiarias preenchia a divisão e tive a sensação que teve em mim um efeito calmante. A única decoração visível consistia em três grandes máscaras africanas, esculpidas em madeira, suspensas no que parecia ser o centro geométrico exacto de cada uma das restantes paredes. Junto à parede do fundo, entre dois armários de vidro, encostados aos cantos, que permitiam vislumbrar dezenas de frascos e caixas de várias formas e tamanhos no seu interior, perto de uma dezena de almofadas formava um círculo no chão. Sentada sobre a maior de todas, virada na nossa direcção, estava uma enorme crioula. O seu cabelo, constituído por centenas, talvez até milhares, de finas tranças, caía-lhe sobre os ombros e amontoava-se à sua volta, tornando a sua silhueta algo disforme. Um enorme pano, de padrão abstracto em tons de preto e verde vivo, enrolava-se à volta do seu volumoso corpo, deixando-lhe os ombros nus mas cobrindo-a quase até aos pés. Estava sentada de pernas abertas, com os pés descalços, gretados e de aspecto áspero, assentes no chão. Os antebraços estavam poisados nos joelhos e a cabeça inclinada para a frente. Olhava fixamente para um quadrado de tecido, repleto de símbolos semelhantes aos que tinha visto na porta, esticado no chão à sua frente, onde se espalhavam variados objectos que não consegui distinguir. Sem uma palavra, encostando a palma da mão direita à zona inferior das minhas costas, a minha tia conduziu-me a uma das almofadas mais próximas da mulher, onde me convidou a sentar, esticando a mão esquerda na sua direcção. Aquiesci. Com uma agilidade surpreendente para uma pessoa de tal idade, a minha tia sentou-se na almofada oposta, deixando-me realmente boquiaberto. A minha nova posição permitiu-me perscrutar o conteúdo do armário no canto oposto a mim e os meus olhos arregalara-se ao incidirem sobre um frasco, de aspecto antiquíssimo, onde pairava envolta num líquido amarelado o que reconheci como uma mão humana, com unhas longas e encurvadas. A palma aberta, virada para mim, tinha desenhado um símbolo que, apesar de não ter conseguido identificar, me pareceu estranhamente familiar. A minha atenção no arrepiante artefacto foi desviada quando, lentamente, a enorme crioula levantou a cabeça, cumprimentou a minha tia com um aceno de cabeça quase imperceptível e fixou os seus grandes e negros olhos em mim.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Boa noite

Espero que ao receberes a minha carta, não fiques ainda mais perdido no meio de nós.
Não quero que te sintas a entorpecer, nem quero que chores.
Quero principalmente que gostes de ti.
Tu tens uma força imensa que está à espera adormecida, tens que acreditar em ti.
Eu sei que não é fácil chegar até ti neste momento, deitado nessa cama de hospital à espera que alguém te acorde desse sono tão profundo e bem pior que a morte.
Todos os dias te escrevo uma carta para que te lembres de como eras, mas sinto-te a definhar de dia para dia, e vou morrendo todos os dias contigo.
Por vezes na esperança de ver um piscar de olho, nesse teu corpo cheio de nada, falo-te de coisas para que te possas lembrar como eras.
Lembras-te quando num dia de Março fizeste uma grande proeza ao subir ao cimo da torre da Igreja para tocares o sino? Lembras-te como ficaste contente?
E a velha que ia a passar te lançou um olhar de reprovação?
E tu que fizeste?
Voltaste a tocar o sino, sem medo de ninguém.
Tu eras assim.
Vou deitar-me e pensar em ti, e amanhã voltarei a escrever-te.
Boa noite, meu amor
Um beijo

Apetece-me

Apetece-me foder.
Assim, sem mais delongas.
Apetece-me e pronto!
Gostaria de te encontrar a meio de um corredor, e de te querer tanto que as minhas pernas ficassem bambas.
Ver-te a olhar para mim e sentir que já não nos conseguimos controlar…
Encostar-te à parede e sufocar-te em beijos, agarrar-te e morder-te e roçar-me em ti e que no meio do turbilhão de emoções, de braços de mãos, de pernas, de sexos, de bocas…
saciar a fome que mata, e nos deixa zonzos e, perdidos e, e…
Nos mata outra vez quando chegámos ao orgasmo para nos sentirmos vivos outra vez.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Desvarios de uma mente perturbada ou o que sou?

Não sou eu quando digo caralho (porque toda a gente que me conhece sabe que eu não falo assim)
Não sou eu que escrevo poemas eróticos ou pseudo eróticos (porque toda a gente que me conhece acha que eu nunca poderia ter escrito isso)
Não sou eu que choro (porque toda a gente sabe que eu sou um coração empedernido e nunca me viram chorar)
Não sou eu quando digo que me apetece foder (porque toda a gente sabe que eu só faço amor)
Não sou eu quando digo que me apetece fumar uma ganza (porque toda a gente que me conhece sabe que eu nunca fumei ganzas)
Não sou eu que me passo da cabeça (porque toda a gente que me conhece sabe que eu sou uma pessoa que não sou nada impulsiva)
Não sou eu quando digo que me preocupo (porque toda a gente que me conhece sabe que eu me estou a cagar para os outros)
Não sou eu que nunca chego atrasada a nenhum compromisso (porque toda a gente sabe que eu sou pontualíssima)
Não sou eu que sou franca e honesta (porque toda a gente sabe que eu sou uma cabra fria e calculista)

Presenças #2

Lembrei-me de uma velha tia, entendida nestas questões mais obscuras e decidi procurá-la. Mesmo que não me pudesse ajudar, pelo menos sentiria o alívio de partilhar o meu problema com alguém, que sabia que me levaria a sério sem colocar logo a hipótese da demência.
Depois de uma genuína manifestação de júbilo por me ver passado tanto tempo, a velhinha rapidamente se apercebeu que algo estranho se passava e a sua expressão rapidamente mudou para revelar consternação. Pegou na minha mão direita com a sua mão esquerda e, apoiada com a outra mão numa tosca bengala, conduziu-me para a sala e convidou-me a sentar. Durante alguns momentos limitámo-nos a permanecer em silêncio, ordenando as memórias que a visão um do outro fizeram reviver. A minha tia era já bastante idosa na última vez que a tinha visto e não estava muito diferente do que eu me lembrava. Muito magra, com a roupa tão branca como o seu cabelo, arranjado num imaculado carrapito, como sempre a conheci. Pareceu-me apenas mais pequena, mas suponho que seria eu que estava maior. Conta-me tudo, disse quebrando o silêncio. Contei. Ela ouviu tudo atentamente sem proferir uma palavra, limitando-se a, com um ar grave, acenar lentamente com a cabeça. Quando terminei a minha história, depois de uma pausa, consegui sentir algum alívio quando a velhota disse que conhecia alguém que talvez fosse capaz de me ajudar. Depois de um telefonema em que parecia tentar que eu não percebesse o que dizia, durante o qual me olhava austeramente, inclinou a cabeça na direcção da porta.
Depois de percorrer sítios onde nunca antes tinha estado, entrámos por um bairro, provavelmente clandestino, de ruelas estreitas e quase labirínticas. Apenas numa ocasião, passámos por um pequeno grupo de pessoas, de ar sombrio, que conversavam num recanto. Quando nos viram, pararam de falar e limitaram-se a seguir-nos com os olhos. Quando já estávamos de costas para eles, um arrepio na coluna vertebral dizia-me que os seus olhos ainda estavam fixos em mim e cheguei mesmo a ter algum receio que nos pudessem fazer mal, mas ao verificar a atitude decidida mas tranquila da minha tia, percebi que nenhum mal nos aconteceria. Era quase desconcertante a força que aquela velha e pequena senhora emanava.
Por fim, chegámos a uma porta que se destacava de todas as outras. Estava quase completamente coberta com estranhos símbolos gravados na madeira e senti um calafrio ao ver presa no centro uma fita negra que prendia a pata mumificada de um pequeno animal, que não consegui identificar. Com um ritmo lento, a minha tia bateu quatro vezes com o nó do seu encurvado dedo médio da mão esquerda. A porta abriu-se mas ninguém apareceu. Apesar de estar quase certo de que foi apenas uma somatização provocada pela minha imaginação, senti de facto, assim que a porta se abriu, algo que apenas consigo descrever como uma onda de energia emanando do local . O meu coração palpitava num misto de nervosismo e curiosidade.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Curtas

Uma vez alguém me disse que o que importa é o que se escreve e o que se quer dizer...

Dúvida

Cu não leva acento...
Mesmo para aquelas pessoas que tem um cu bem acentuado?

Genuíno

Genuíno…
São as minhas mamas e o meu cu…e outras coisitas mais!

Presenças #1

Começou com o som constante de passos atrás de mim. Ao princípio, como para qualquer outra pessoa, era uma situação perfeitamente normal, seria alguém que vinha a caminhar atrás. Mas não agora, já me aconteceu vezes suficientes para achar que há muito mais probabilidades de não encontrar ninguém atrás de mim, apesar do som dos passos ser perfeitamente distinguível e, embora isso possa já ser impressão minha, seja até perceptível a presença de alguém. Ficaria extremamente feliz se fosse tudo uma questão de impressão, impressão que alguém me segue, mas e o som? O som dos passos é inconfundível e não sou o único que já ouviu. Alguns dos meus amigos também já partilharam comigo o arrepiante fenómeno e acho até que foi isso que afastou de mim a maioria deles. E como é que eu os posso censurar? Se me pudesse libertar disto com a facilidade com que eles podem, provavelmente já o teria feito também. Já dura há algumas semanas, e apesar de já não me surpreender, não consigo evitar o arrepio que me percorre a coluna vertebral quando acontece.
Piorou muito quando começou o cheiro. Mais recentemente, pouco depois de começarem os passos, envolve-me e invade-me as narinas um cheiro acre. Nas primeiras vezes chegava mesmo a dar-me vómitos, mas acabei por me conseguir habituar minimamente. Lá tentava continuar com a minha vida, fazendo um esforço para ignorar tudo isto, mas quando um dia ouvi nitidamente uma voz, não consegui mais. "Preciso de um favor teu", disse a voz. Calma, segura, perfeitamente nítida e vinda de lado nenhum. Apesar de já esperar não encontrar ninguém, olhei em volta como que suplicando uma explicação. Nada. O pavor instalou-se. A respiração parou. Os olhos esbugalharam-se. Os músculos contraíram-se e petrificaram. Só o coração teimava em contrariar o estado de latência do resto do corpo, debatendo-se violentamente contra o esterno como um lunático que se debate violentamente contra o colete de forças que o restringe. Lentamente consegui caminhar até um sítio onde me pude sentar e recuperar do susto.
Pensei que não podia continuar em negação sobre o que me estava a acontecer, isso não me iria ajudar a lidar com a situação. Mas fazer o quê? Ajuda para quê? Apesar de ter começado a aceitar a minha condição, não sabia o que podia fazer para a resolver. Nunca dei qualquer crédito a esoterismos, espiritismos ou exorcismos, e continuava a descartar a hipótese de que o fenómeno estaria relacionado com este tipo de crenças, mas depois de ouvir a voz mais algumas vezes, sempre depois de começar a ouvir os passos e sentir o odor, comecei a abrir-me a outras perspectivas.

Flash


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

1 texto e 1letra de musica

Gostava tanto que estivesses aqui.
Como eu gostava...

So, so you think you can tell Heaven from Hell blue skies from pain,
Can you tell a green field from a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?
And did they get you to trade your heroes for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold comfort for change?
And did you exchange a walk on part in the war for a lead role in a cage?
How I wish, how I wish you were here.
We're just two lost souls swimming in a fish bowl, year after year,
Running over the same old ground.
What have you found?
The same old fears.
Wish you were here.

Pink Floyd
Wish you were here

Curtas

E quando ele lhe revelou o fim, ela pode finalmente mandar entrar os enfermeiros que traziam o colete de forças.

Soft Sh(c)ore

O pescador adorava sair com o seu barco e navegar ao sabor da maré.
Todos os dias, logo pela manhã bem cedo ia para a praia e partia para o mar sem hesitar.
O vento a bater – lhe na cara, o suave embalar das ondas, era tudo o que precisava.
Parava sempre de pensar quando estava no mar.
Num dia bravo e de grande tormenta, ditou a sorte do pescador, não pensou e foi para o mar.
Não se sabe ao certo o que se passou, os destroços do barco deram à costa mas o corpo nunca se encontrou.

Por lapso

Ontem quando puliquei a letra da música Pillow of your bones esqueci-me de mencionar o autor da dita.
Chris Cornell é o autor.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Curtas

Deixo-te sozinho e sento-me no meu canto.
Sinto a alma a enferrujar, quero fugir e não posso.
Vou lentamente derretendo, transformando-me num liquido que vai
escorrendo pelo chão da sala.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Curtas

E quando os olhos dela lhe falaram em francês, ele percebeu:
"Je t'aime beaucoup... pas du tout"

Diabetic

John: Oh, I see you're a diabetic.
Me: Yes...
John: I am too! (big smile)
Me: Cool... Wanna go make out or something?

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Am I Inside

Loneliness it shadows me, quicker than darkness
Crawls to the surface of my skin, visibly surrounded by it
Black is all I feel, so this is how it feels to be free
Surrounded by empty souls, artificial courage used
And because so, once was mine
I walk this maze alone
Black is all I feel, so this is how it feels to be free
The man's beside himself, man's below himself
Man's behind himself, Am I inside myself
Chaos and hate shadow me, pain it fills me up
Only one thing makes me feel, missing better half of me
Black is all I feel, so this is how it feels to be free
The man's beside himself, man's below himself
Man's behind himself, Am I inside myself
Chaos and hate shadow me, hate it fills me up
Only one thing makes me feel, missing better half of me
Black is all I feel, so this is how it feels to be free
The man's beside himself, man's below himself
Man's behind himself, Am I inside myself


Alice In Chains

Fumicios

palerma

adj. e s. 2 gén.,
pessoa parva;
imbecil;
idiota;
tolo;
néscio.

Curtas

A miséria apodera-se da solidão
Assim como o faminto pelo pão
E nesta junção sem que haja perdão,
A miséria solta a sua escuridão

Garras de morte saindo da imensidão,
Conseguem destruir toda a razão.

Mente destruída, coração empobrecido
Território conhecido para a destruição.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Quando estou só reconheço

Quando estou só reconheço

Se por momentos me esqueço

Que existo entre outros que são

Como eu sós, salvo que estão

Alheados desde o começo.

E se sinto quanto estou

Verdadeiramente só,

Sinto-me livre mas triste.

Vou livre para onde vou,

Mas onde vou nada existe.

Creio contudo que a vida

Devidamente entendida

É toda assim, toda assim.

Por isso passo por mim

Como por cousa esquecida.


Fernando Pessoa

Pop Up

Será que o que nos dá asco nos outros é o que vemos reflectido no espelho?

Monodiálogo #5

- Deixa-me sair daqui! Tens que me deixar sair!!

- Sair?? Sair de onde?

- Daqui, da tua cabeça!

- Da minha cabeça? Desculpa lá, mas se estás na minha cabeça é porque é onde deves estar. Não me parece que haja cá nada a mais.

- A sério, eu não sou de cá. Nem sequer sei como é que vim aqui parar.

- Realmente acho que nunca te tinha visto por aqui... Mas eu também não conheço toda a gente que cá mora.

- Acredita em mim, eu não pertenço aqui!

- Tens mesmo a certeza? Não queres pensar um bocado sobre o assunto? Eu sei que isto por aqui é um bocado estranho e desorganizado, às vezes parece que ninguém se entende cá dentro, mas eu acho que depois de te habituares até vais gostar.

- Não quero! Deixa-me ir embora, por favor!

- Pronto, está bem, vai.

- Obrigado... E... Como é que eu faço isso?

- Não sei, mas também não é um problema meu, pois não? Ó palhaço!