segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

2º Aniversário

Por ocasião do segundo aniversário da Tertúlia dos Néscios, deixo algumas estatísticas das visitas durante o ano de 2006 e desde o princípio de 2007.








Estamos portanto com uma média de cerca de 30 visitas diárias, sendo notório um pico às quintas e sextas feiras.

Ah, e o nosso record diário é de 84 visitas e 799 page views, no dia 15 de Dezembro de 2006 :)

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Radares

“Desde que a CML montou os sensores registaram-se em apenas duas horas 1372 condutores em excesso de velocidade. A velocidade média na Radial de Benfica foi de 110km/h sendo raro encontrar um veículo a circular dentro dos limites impostos.”

Poderá ser que a razão esteja do lado dos automobilistas? Não serão os limites de velocidade em algumas zonas algo restritivos demais? Eu sei como são as nossas estradas, mas dada a evolução da segurança dos automóveis, acho que faria sentido rever estes valores estabelecidos há já tanto tempo e verdadeiramente ridículos em alguns casos. Mas claro que não interessa ao estado perder uma fonte de receitas...

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Cópias de CDs

Código dos Direitos de Autor e Direitos Conexos

Artigo 81º - Outras utilizações
É consentida a reprodução:
a) Em exemplar único, para fins de interesses exclusivamente científico ou humanitário, de obras ainda não disponíveis no comércio ou de obtenção impossível, pelo tempo necessário à sua utilização;
b) Para uso exclusivamente privado, desde que não atinja a exploração normal da obra e não cause prejuízo injustificado dos interesses legítimos do autor, não podendo ser utilizada para quaisquer fins de comunicação pública ou comercialização.

https://ciist.ist.utl.pt/docs_da/codigo_direito_autor_republicado.pdf


Quem é que disse que a Tertúlia dos Néscios® não é um espaço de divulgação e interesse informativo?

Se...

Se o meu amor me abraçasse
Talvez o tempo parasse
Talvez o espaço ficasse
Maior

Se o meu amor me beijasse
Talvez até o mundo brilhasse
E talvez o dia ficasse
Melhor

Se o meu amor me sorrisse
Talvez o meu peito se abrisse
E, quem sabe, de lá saísse
Fulgor

Se o meu amor me quisesse
Nem sei se isso acontece
Às vezes nem sequer parece
Amor

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Monólogo

- Porque é que saber coisas inúteis é assim tão bom?

- Hã?

- Porque é que ser-se culto há-de ser o certo? Porque é que a opção de se ser deliberadamente ignorante é, de forma geral, considerada errada?

- Er...

- Acho que não devia ser menos considerado que qualquer outra pessoa só porque optei por não perder tempo com aquilo que é vulgarmente designado por cultura.

- Sabes, isso até faria sentido se não fosses tão burro!

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Outra vez a merda do aborto...

Há pelo menos duas coisas que me chateiam neste assunto, e nem sequer vou falar no facto desta lei ser uma hipocrisia, que é. Uma delas é a lei em si. Se a lei considera que aquele conjunto de células é um ser humano, se há premeditação e intenção, porque é que o aborto não é tratado como um homicídio qualificado? Mas se calhar a lei não é assim tão “religiosa”. Outra coisa que me chateia, e muito, é o facto dos senhores do “não” acharem que toda a gente tem que se reger pela sua visão das coisas. Ninguém lhes vai obrigar a fazer abortos se a despenalização for avante! Porque é que hão-de querer impor a sua opinião aos outros? Eu vou votar “sim” e não tem absolutamente nada a ver com a minha posição em relação ao aborto. Vou votar assim porque acho que é uma questão na qual cada um deve agir segundo a sua consciência, quem é contra pode continuar a ser contra e quem precisa já não tem que ir a Espanha ou a um vão de escada qualquer. Será que a gente do “não” não compreende que não evita nenhum aborto? E mesmo que evitasse não estaria só a contribuir para que existissem ainda mais crianças indesejadas e desacompanhadas por este nosso país? Será que não era melhor abortar em vez de matar os filhos por anos de negligência e maus-tratos? Senhores do “não”, já vimos do que certos pais são capazes. Isto leva-me a crer que estes senhores que defendem o “não”, são pessoas que não estão preocupadas com o bem-estar dos outros, nem sequer com a defesa da vida, mas sim em impor a sua noção de certo e errado a toda a gente.