- Aaaargh, como aquela gaja me irrita!!!
- Calma, tens que te controlar, não te podes deixar afectar assim.
- Pronto, lá vem ele com a sua calma. Deixa-me lá irritar se a gaja me irrita, se até já estou no ponto de bastar ela aproximar-se para ter vontade de lhe pregar uma sonora e dolorosa chapada! Que bem que me saberia...
- Não podes ser assim, se ela te irrita, tu é que tens que saber lidar com isso. O problema é teu, não dela; ela só está a ser igual a si própria.
- Epa… és um chato de merda! Sempre com o teu racionalismo. Sabes, também me irritas profundamente.
- Lá está outra coisa que tens que saber controlar. Vou pôr-te uma música para acalmar.
- Para ti é tudo muito fácil, não é?
- Para mim pode ser simples, mas lá por não complicar as coisas não quer dizer que seja tudo fácil, antes pelo contrário, é muito difícil ter objectividade que permita manter as coisas simples, mas é o melhor a fazer.
- Tens, obviamente, consciência que é exactamente esse tipo de conversa que te torna tão irritante…
- Hum… talvez esta outra música, ou se quiseres posso mostrar-te como seria aquela gaja sem roupa…
- Deixa lá isso, se quisesses mesmo agradar-me, calavas-te, nem que fosse só por uns minutos.
- Sabes perfeitamente que isso não é possível.
- Pois sei, mas era tão bom…
- Gaita! É mesmo muito frustrante ser o teu cérebro!
2 comentários:
O movimento M.A.E.N.U. congratula-se e felicita-o pelo uso da expressão "gaita" no texto deste post. Juntos e unidos conseguiremos com que tais expressões, outrora tão enraizadas nas conversas e textos da cultura portuguesa, não morram ou fiquem esquecidas.
Bem ajam
Confesso que é um objectivo pessoal a reimplementação da referida palavra no vocabulário corrente dos portugueses e foi nesse sentido a sua utilização neste post.
Como tal, este comentário foi uma enorme fonte de motivação.
Rejubilo por saber que há mais quem se preocupe com este tipo de questões!!
Força M.A.E.N.U.! Contam com todo o meu apoio.
(Da minha parte, pelo menos tento agir bem)
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