sexta-feira, 18 de abril de 2008
Turn on
And I can see that thing in you
Why don't we take itall the way
And let's get out of here today
I use my eye like the radio
Tuned in lead out
And everywhere my pimp shoees go
I'm effective, irrespective
I go out dancing in theeast end
Looking for targetsout of sight
A rhythm queen dancingburlesque
Selling white lies ina strobe light
I, I want you
With your twisted hair
And your lip-ring stare
I want you
She take me down to the cubicle
To slide through wateron the floor
And everytime that the
door bang she says"Give me one more,give me one more"
We make the soundof the satellite
Breaking through gravity
I am Jagger '67
I'm affected, you're selected
I, I want you
With your twisted hair
And your lip-ring stare
I want youI want youI
n your perspex skirt
And your white fake fur
You glimmer nerve
The Infadels " Jagger'67"
http://br.youtube.com/watch?v=QggzT5bsEOU
terça-feira, 15 de abril de 2008
Cidadão consciencioso
Finalmente a câmara do telemóvel serviu para alguma coisa útil! Esta nota estava no único limpa pára-brisas bom de um carro estacionado no campo grande. Quem disse que o português não sabe ser um cidadão consciencioso?
Transcrição do texto:
Veiculo mal estaçionado! Como medida de coação fodi-te os limpa-vidros. Para mais informação contacte 96...
terça-feira, 8 de abril de 2008
Cegos
O problema começou quando o cão-guia começou também a ficar cego. É que o cego tinha uma histérica fobia a cães e foi um verdadeiro problema para lhe arranjar aquele cão-guia. Tinha-o praticamente visto nascer, visto é uma maneira de dizer, claro... Tinha sido um processo moroso, de vários anos, em que treinaram homem e cão para que conseguissem trabalhar juntos. Este era o único cão em quem o cego conseguia confiar e estava fora de questão passar por tudo outra vez. Além do mais, o homem já estava apegado ao cão, era a sua única família. Em casa e nas redondezas, tudo corria bem, o cão já conhecia os cantos, não precisava de ver para guiar o homem, ou ir buscar-lhe o que precisasse. O problema era quando o homem tinha que ir a algum sítio mais distante. Andar de transportes tinha-se tornado impossível, o coitado do cão já não se orientava. Debateram a questão na associação e a única ideia minimamente séria foi arranjar um cão-guia para o cão. Ou um gato-guia, propôs nesciamente um idiota, mas toda a gente sabe que não se consegue treinar um gato! Houve ainda um engraçadinho que propôs que o cão tivesse um homem-guia, mas suponho que tenha sido uma piada. Conclusão, lá arranjaram um cão-guia para o cão cego, que por sua vez guiava o cego. Era uma imagem enternecedora, o cego, guiado pelo seu cão-guia cego que por sua vez levava na boca a trela do seu cão-guia.
Tudo funcionou às mil maravilhas e isso fez-me pensar, esta história tinha que ter uma moral... Se calhar devem ser os cegos a guiar os cegos...