quinta-feira, 6 de abril de 2006

A dor

A dor, a dor, sempre esta pequena frase no fundo do pensamento. Repetida incessantemente, como uma voz ao longe, mas sempre presente. A dor, a dor, sempre por trás, como o pano de fundo do palco da mente. Sempre por trás de qualquer pensamento que ali se represente. A dor, a dor. Mas qual dor? Dor de quê? E porquê? Não tinha respostas. Só sabia que num qualquer canto recôndito do meu cérebro, fora do controlo do consciente, a voz continuava, sempre incansável, sempre dolente: a dor, a dor.
E então vi-a. Senti-a.

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