quinta-feira, 10 de fevereiro de 2005

Poesia de sarjeta

No princípio era o silêncio,
O nada, o vazio, escuridão
Mas do caos nasce o cosmos
E do cosmos nasce a paixão
Que as mentes que divagam no limbo
Em lagos de pensamento
Moldam em teorias, conceitos
Criando assim no momento
A dimensão do sofrido sonho
Que se adensa e multiplica
Para que não tenhamos temor
Da desconcertante harmonia que fica
Quando as notas suspensas no éter
Antes soltas e perdidas
Começam lentamente a formar
A sinfonia das nossas vidas